O Pastor Alemão segundo o escritor e psicólogo norte-americano Stanley Coren
PASTOR ALEMÃO É UMA PAIXÃO QUE NÃO SE EXPLICA ...... MAS POSSO TENTAR !!!!
O Pastor Alemão segundo o escritor e psicólogo norte-americano Stanley Coren
O Pastor Alemão segundo o escritor e psicólogo norte-americano Stanley Coren , que escreveu o livro “A inteligência dos cães”, está colocado na terceira posição no ranking das raças mais inteligentes. Considerado como “o cão dos sete ofícios”, o Pastor Alemão pode assumir a função de guarda, de salvamento, de farejador de drogas, de guia para invisuais , entre muitas outras, designadamente, claro está, de companhia. De facto, esta é uma das raças mais completas, aliando a inteligência e a grande capacidade de aprendizagem a uma coragem e lealdade inquestionáveis.
O Pastor Alemão tem uma constante vontade de agradar ao dono e gosta de estar sempre próximo da sua família, mostrando-se preparado para a proteger em qualquer situação. Tem uma boa relação com crianças, com quem gosta de brincar. Apesar de ser obediente é recomendado ser socializado desde cachorro , habituando-se a conviver com pessoas que lhe são estranhas e com outros animais. Caso contrário, poderá revelar mais tarde comportamentos desagradáveis . comportamentos agressivo e exageradamente protector para com a sua família.
Sendo um cão de trabalho, o Pastor Alemão necessita de fazer exercício regularmente para que mantenha o equilíbrio físico e psicológico. actividades físicas que podem contribuir muito para um desenvolvimento saudável dos exemplares desta raça
O CONCEITO DE DISPLASIA.
Displasia não tem nada a ver com a linha de trás. Envolve desgaste articular na anca entre o acetábulo oco na pélvis onde a cabeça do fémur se encaixa. Então, uma linha traseira inclinada não tem influência, uma vez que a linha traseira é as vértebras, e a pélvis (quadril) não é o mesmo osso.
O pastor alemão não é a raça mais afetada pela displasia; os clubes da raça foram os primeiros a soar o alarme e a implementar o rastreio sistemático de reprodução através do diagnóstico de raio-X.
É muito importante um criador estar dentro de um clube de raça e criar pelas normas do mesmo .
O que faz com que a parte de trás fique inclinada é porque o cão está numa posição chamada estática (pose), com uma pata traseira para trás e a outra para frente e movendo-se lateralmente. Uma pose que pode ser gerida pelo manipulador, enquanto outros são adotados naturalmente pelo cão. Você pode fazer isso com qualquer animal, terá o mesmo efeito porque é mecânico. O objetivo principal é mostrar o poder muscular do cão, e não é destinado a indivíduos que não o entendem, mas sim a juízes que avaliam a aparência morfológica do cão em competição.
Você pode encontrar fotos de pastores alemães de linhas de trabalho com a mesma postura.
Esta afirmação de que incomoda o cão é falsa e é uma crítica injustificada destinada a transmitir a ideia de que os cães deficientes são afetados pela displasia do quadril.
A paralisia traseira dos quartos traseiros não é devido à displasia. Existem outras doenças que causam tal paralisia, como mielopatia degenerativa e síndrome de cauda equina.
Você precisa estar verdadeiramente informado e não opinar sem conhecimento. Estamos a prestar um mau serviço a esta maravilhosa raça chamada Pastor Alemão espalhando ideias errôneas que estão longe da realidade.
sabia que ....
Regras na rua
É obrigatório o uso por todos os cães e gatos que circulem na via ou lugar públicos de coleira ou peitoral, no qual deve estar colocada, por qualquer forma, o nome e morada ou telefone do detentor (Decreto-lei 314/03)
É proibida a presença na via ou lugar públicos de cães sem estarem acompanhados pelo detentor, e sem açaimo funcional, exceto quando conduzidos à trela, em provas e treinos ou, tratando-se de animais utilizados na caça, durante os atos venatórios
No caso de cães perigosos ou potencialmente perigosos, para além do açaime previsto no número anterior, os animais devem ainda circular com os meios de contenção que forem determinados por legislação especial
As câmaras municipais, no âmbito das suas competências, podem criar zonas ou locais próprios para a permanência e circulação de cães e gatos, estabelecendo as condições em que esta se pode fazer sem os meios de contenção previstos neste artigo
Cães perigosos e de raças consideradas potencialmente perigosas
Regras para cães em habitação
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sabia que : Regras em habitação
O alojamento de cães e gatos em prédios urbanos, rústicos ou mistos, fica sempre condicionado à existência de boas condições do mesmo e ausência de riscos hígio-sanitários relativamente à conspurcação ambiental e doenças transmissíveis ao homem (Decreto-lei 314/03)
Nos prédios urbanos podem ser alojados até três cães ou quatro gatos adultos por cada fogo, não podendo no total ser excedido o número de quatro animais, exceto se, a pedido do detentor, e mediante parecer vinculativo do médico veterinário municipal e do delegado de saúde, for autorizado alojamento até ao máximo de seis animais adultos, desde que se verifiquem todos os requisitos hígio-sanitários e de bem-estar animal legalmente exigidos
No caso de frações autónomas em regime de propriedade horizontal, o regulamento do condomínio pode estabelecer um limite de animais inferior ao previsto no número anterior
Nos prédios rústicos ou mistos podem ser alojados até seis animais adultos, podendo tal número ser excedido se a dimensão do terreno o permitir e desde que as condições de alojamento obedeçam aos requisitos estabelecidos
Não cumprimento – Em caso de não cumprimento do disposto nos números anteriores, as câmaras municipais, após vistoria conjunta do delegado de saúde e do médico veterinário municipal, notificam o detentor para retirar os animais para o canil ou gatil municipal no prazo estabelecido por aquelas entidades, caso o detentor não opte por outro destino que reúna as condições estabelecidas pelo presente diploma
No caso de criação de obstáculos ou impedimentos à remoção de animais que se encontrem em desrespeito ao previsto no presente artigo, o presidente da câmara municipal pode solicitar a emissão de mandado judicial que lhe permita aceder ao local onde estes se encontram e à sua remoção
A posse de mais animais subentende a existência ou construção de canis/ gatis
O licenciamento de canis e gatis compete às câmaras municipais, em conformidade com o previsto no Decreto-Lei n.º 370/99, de 18 de Setembro
Após o licenciamento, a câmara municipal respetiva deverá comunicar o facto à DGAV, para efeitos de homologação e atribuição de número de registo (Portaria 1427/01)
o que fazer quando o seu cachorro desaparece ou veio a obito ?
sabia que: por Morte ou desaparecimento – A morte ou desaparecimento do canídeo deverá ser comunicada pelo dono, detentor ou seu representante à respetiva junta de freguesia no prazo de 5 dias (Decreto-lei 313/03)
A destruição dos cadáveres de cães e gatos compete às câmaras municipais, ou outras entidades devidamente licenciadas, tendo em conta a salvaguarda de quaisquer riscos para a saúde pública e ambientais (Portaria 1427/01)
Mudança de residência ou extravio do boletim sanitário deve ser comunicado à junta de freguesia da área da sua residência ou sede, no prazo de 30 dias, qualquer (Decreto-lei 313/03)
Cedência – Na ausência da comunicação referida no número anterior, considerar-se-á ter havido abandono do animal, salvo prova em contrário
Transferência de registo – A transferência do registo de propriedade dos animais faz-se mediante solicitação do novo detentor junto da junta de freguesia, que procederá ao seu averbamento no boletim sanitário de cães e gatos (Portaria 1427/01)
Alteração de detentor – Entregar o boletim sanitário ao novo detentor, devendo este último comunicar tal facto à junta de freguesia da área da sua residência ou sede, no prazo de 30 dias a contar do mesmo (Decreto-lei 313/03)
Como Legalizar um animal de companhia ?
sabia que ...
Legalizar um animal de companhia
(Decreto-lei 421/04, de 24 Abril)
A primeira coisa a fazer quando adquire um animal de companhia é leva-lo a uma consulta veterinária, verificar o estado geral de saúde, iniciar o programa de vacinação, colocar o chip de identificação eletrónica e fazer o respetivo registo na base de dados nacional de canídeos e felinos (Sira ou Sicafe).
Chip de identificação electrónica (Decreto-lei 313/03, de 17 Dezembro)
Os cães e os gatos devem ser identificados por método eletrónico e registados entre os 3 e os 6 meses de idade
A partir de 1 de Julho de 2004: a) Cães perigosos ou potencialmente perigosos
A partir de 1 de Julho de 2008, todos os cães nascidos após esta data
Há 2 bases de dados nacionais:
1 – SIRA – Sistema de Identificação e Recuperação Animal (gerido pela Ordem dos Médicos veterinários)
2 – SICAFE – Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (gerido pela DGAV – veterinários municipais)
Depois disso, deve fazer o seu registo na junta de freguesia da área do seu domicílio ou sede (renovável anualmente); os donos ou detentores de caninos que atinjam os 6 meses de idade dispõem de 30 dias para proceder ao seu registo e licenciamento
Isenções
São isentos de licença os cães para fins militares, policiais ou de segurança do Estado; a licença de cães-guia e de guarda de estabelecimentos do Estado, corpos administrativos, organismos de beneficência e de utilidade pública, bem como os recolhidos em instalações pertencentes a sociedades zoófilas legalmente constituídas e sem fins lucrativos, e nos canis municipais é gratuita
Quanto tempo é digestão de um cão ?
Sabia que....
O estômago de um cão pode ser completamente esvaziado em menos de 1,5 hora, mas algumas pesquisas sugerem que é mais provável que ocorra entre 4 e 10 horas ou 6 a 8 horas, o que geralmente é considerado o tempo de digestão de um cão.
qual o modo de transporte do animais ?
sabia que ......
O modo de transporte deve ser apropriado à espécie e número de animais a transportar, nomeadamente em termos de espaço, ventilação ou oxigenação, temperatura, segurança e fornecimento de água, de modo a salvaguardar a proteção dos mesmos e a segurança de pessoas e outros animais (Decreto-lei 276/01, de 17 Outubro)
Sempre que necessário transportar um animal, deve procurar-se minorar as causas que lhes possam provocar medo ou excitação desnecessárias
Os cães, quando transportados de carro, devem estar com cinto de segurança para cães
Deveres do tutor
Nenhum animal de companhia deve ser vendido a pessoas com menos de 16 anos sem o consentimento expresso dos pais ou de outras pessoas que exerçam o poder paternal (Decreto-lei 13/93, de 13 Abril)
Qualquer pessoa que possua um animal de companhia ou tenha aceitado ocupar-se dele deve ser responsável pela sua saúde e pelo seu bem-estar
Deve proporcionar-lhe instalações, cuidados e atenção que tenham em conta as suas necessidades etológicas, em conformidade com a sua espécie e raça, e, nomeadamente, fornecer-lhe, em quantidade suficiente, a alimentação e a água adequadas, dar-lhe possibilidades de exercício adequado, tomar todas as medidas razoáveis para não o deixar fugir
Tem o dever especial de o vigiar, de forma a evitar que este ponha em risco a vida ou a integridade física de outras pessoas (Decreto-lei 276/01, de 17 Outubro)
As condições de detenção, manutenção e acomodação dos animais de companhia devem salvaguardar os seus parâmetros de bem-estar animal.
Nenhum animal deve ser detido como animal de companhia se essas condições não estiverem garantidas ou se o animal não se adaptar ao cativeiro (Decreto-lei 276/01, de 17 Outubro)
Os animais devem dispor do espaço adequado às suas necessidades fisiológicas e etológicas (de comportamento), devendo o mesmo permitir: a prática de exercício físico adequado; a fuga e refúgio de animais sujeitos a agressão por parte de outros
As fêmeas em período de incubação, de gestação ou com crias devem ser alojadas de forma a assegurarem a sua função reprodutiva natural em situação de bem-estar
Alimentação
Deve existir um programa de alimentação bem definido, de valor nutritivo adequado e distribuído em quantidade suficiente para satisfazer as necessidades alimentares das espécies e dos indivíduos de acordo com a fase de evolução fisiológica em que se encontram, nomeadamente idade, sexo, fêmeas prenhes ou em fase de lactação
As refeições devem ainda ser variadas, sendo distribuídas segundo a rotina que mais se adequar à espécie e de forma a manter, tanto quanto possível, aspetos do seu comportamento alimentar natural
Treino
Nenhum animal de companhia deve ser treinado de modo prejudicial para a sua saúde ou o seu bem-estar, nomeadamente forçando-o a exceder as suas capacidades ou força naturais ou utilizando meios artificiais que provoquem ferimentos ou dor, sofrimento ou angústia inúteis (Decreto-lei 13/93, de 13 Abril)
Sabia que...
O ciclo estral Nas cadelas pode ser dividido em quatro fases: anestro, proestro, estro e diestro.
- Anestro: É um período de total inatividade sexual, que dura em média 125 dias e caracteriza-se por uma involução do útero. São observados na fase de anestro níveis de estrógeno e progesterona bem baixos, mas há aumento do nível de estrógeno na fase final desse período.
- Proestro: Nessa fase a cadela apresenta uma alta concentração de estrógeno no seu corpo. Isso faz com que a vulva do animal aumente de tamanho, o cérvix fique dilatado e o endométrio espessado. Nesse momento, pode-se perceber um sangramento na vagina do animal.
- Estro: É a fase de receptividade sexual, também conhecida como cio, que é caracterizada por uma diminuição nos níveis de estrógeno e um aumento nos níveis de progesterona. Verifica-se nessa fase a liberação de um corrimento de cor clara. Esse período dura em média nove dias.
Após cerca de dois ou três dias do início do estro, ocorre a ovulação. Nesta, observa-se que a cadela libera ovócitos primários, que posteriormente sofrerão meiose no oviduto.
Diestro: É uma fase após o cio da cadela, na qual ela não é mais receptiva ao macho. Nesse período, que dura em média 75 dias, há os níveis máximos de progesterona. São verificados também um corrimento mais mucoso, diminuição do tamanho da vulva e um comportamento calmo da cadela.
A fase de diestro é muito semelhante em cadelas gestantes e não gestantes. Algumas vezes, elas apresentam uma síndrome conhecida por pseudogestação, em que todas as características fisiológicas e comportamentais assemelham-se a uma gestação. Para tratar o problema, recomendam-se inibidores de prolactina, progestágenos e andrógenos.
Sabia que....
traqueobronquite infecciosa canina, vulgarmente conhecida como tosse do canil, tosse de canis, ou tosse do cachorro (no Brasil), é uma doença respiratória aguda muito contagiosa.
Trata-se de uma doença de etiologia múltipla, ou seja, que pode ser provocada por diferentes agentes infecciosos, e que se caracteriza essencialmente por episódios recorrentes de tosse
Sintomas da Tosse do Canil
Embora a tosse seja o sintoma mais comum em cães com traqueobronquite infecciosa canina (tosse do canil), as apresentações clínicas tendem a ser inespecíficas e semelhantes às de outras doenças de origem não infecciosa. Se o seu cão tiver alguns dos seguintes sintomas.
Tosse, que pode ser seca ou produtiva
Espirros
Corrimento nasal e/ou ocular
Edema (inchaço) nasal
Despigmentação do nariz
Respiração pela boca
Hálito fétido
Dor e/ou irritação local
Aumento dos gânglios linfáticos
Aumento da temperatura
Hipersalivação
Sabia que ….
DENTES DE CACHORRINHO
É difícil dizer com certeza quando o seu cachorro começa a perder seus 28 dentes de leite. Os dentes de leite de um filhote, ou dentes de leite, chegam às quatro semanas de idade e comumente começam a cair entre as semanas 14 e 30, para dar lugar aos 42 dentes adultos grandes que crescerão em seu lugar.
SINTOMAS DE DENTIÇÃO
Você pode não encontrar um dente de cachorro por aí, mas há sinais mais óbvios de que seu filhote está nascendo. Um filhote de dentição pode comer menos do que o habitual e mastigar brinquedos e outros objetos mais do que o normal. Você também pode notar pequenas quantidades de sangue nos brinquedos do seu cão e nas áreas onde você mastiga e brinca.
Em antropologia e medicina, chama-se prognatismo (do grego pro, "movimento para a frente", + gnathós "mandíbula") à proeminência dos dentes em relação ao plano da face. Em animais com crânio o prognatismo é resultado de uma hipotrofia óssea da maxila ou hipertrofia óssea da mandíbula - a mandíbula é mais longa que a maxila. Artrópodes também podem ser apontados como prognatas.
Em medicina, esta proeminência pode ser considerada uma afeção esquelética, ou seja, uma deformação da face, causada por um acidente, ou de origem genética, como o “famoso” prognatismo mandibular.
. CRIPTORQUIDISMO – “O TESTÍCULO NÃO DESCEU”?
SABIA QUE ….
Normalmente, os cachorros nascem com 2 testículos na bolsa escrotal.
Mas alguns podem apresentar somente um testículo na bolsa ou até mesmo nenhum.
Os testículos se desenvolvem no abdômen do cachorro (durante a gestação da sua mãe) mas precisam “descer” até a bolsa escrotal para não sofrerem com a temperatura interna (e alta) do corpo.
Se isto não ocorrer até aproximadamente os 2 meses de vida do filhote, dificilmente ocorrerá…
O(s) testículo(s) que não encontramos na bolsa escrotal, pode(m) estar localizado(s) no abdômen ou no canal inguinal (na região da virilha) do filhote.
Este(s) testículos(s) podem ser funcionais ou não, isto é, o cão pode cruzar e gerar filhotes, mas existe o risco dele(s) causar(em) problemas no futuro (principalmente o desenvolvimento de tumores), se não for(em) removido(s) cirurgicamente.
O Criptorquidismo (também chamado de monorquidismo, se for um testículo só) é genético e por este motivo se recomenda a retirada dos 2 testículos deste animal, para evitar que ele se reproduza.
O diagnóstico costuma ser feito logo na primeira consulta, quando o/a veterinário/a examina o cachorro e não consegue palpar os 2 testículos na bolsa escrotal.
Quando também não sentimos a presença de um ou 2 testículos na região da virilha do animal, precisamos realizar um exame de ultrassonografia para confirmar a presença do(s) testículo(s) no abdômen.
Sabia que …. a gestação em cadelas tem duração de 63 dias, ou seja, 9 semanas, podendo variar de 58 a 68 dias.
Entre 12 a 24 horas antes do parto, a temperatura retal da fêmea cai atingindo valores abaixo de 37°C.
A dilatação da cérvix é a primeira fase do trabalho de parto e dura em média de 6 a 12 horas e, em algumas cadelas, pode chegar até 24h.
Nessa fase a fêmea fica inquieta e nervosa, pode se recusar a se alimentar e às vezes apresenta vômitos, respiração ofegante, tremores e fica cavando o chão. Durante essa fase, você deve deixá-la em local calmo para que ela faça seu “ninho”.
Quando começam as contrações é fácil percebê-las, pois a cadela contrai o abdômen com força até expulsar a placenta e o filhote. O tempo para o nascimento de todos os filhotes pode variar de poucas horas chegando a 24h ou 36 horas.
O intervalo entre o início das contrações e o nascimento de cada filhote pode variar entre 10 a 30 minutos.
Se a cadela tiver contrações fortes por mais de 30 minutos e não nascer nenhum filhote é necessário entrar em contato com o veterinário.
Em ninhadas grandes o intervalo entre o nascimento de um filhote e outro pode variar e a fêmea pode “descansar” algumas horas antes de iniciar novas contrações.
Se após 4 a 6 horas o processo não se iniciar e ainda houver filhotes, entre em contato com o veterinário.
Caso a fêmea fique assustada ou nervosa (outros animais no ambiente ou muitas pessoas) ela pode parar o trabalho de parto.
A cadela deve lamber cada recém-nascido para remover as membranas e estimular a respiração. Se isso não acontecer dentro de 1 a 3 minutos, você deve intervir e remover as membranas e massagear o filhote, cuidadosamente, com uma toalha macia e seca.
A mãe corta o cordão umbilical com os dentes. Caso ela não faça esse procedimento você deve usar um barbante, e fazer dois nós: o primeiro com 2 cm de distância do filhote e o segundo com cerca de 1cm depois do primeiro e cortar o cordão com uma tesoura entre os dois nós.
Deixe os filhotes com a mãe e os manipule o mínimo possível.
Às vezes as cadelas amamentam os recém nascidos ainda durante o parto, mas algumas não fazem isso. Você deve verificar se a cadela está amamentando todos os filhotes adequadamente.
Ainda sobre herpes vírus ….
Eurican Herpes 205, pó e solvente para emulsão injetável.
Vacina de sub-unidades, purificada, para imunização ativa das cadelas gestantes, para prevenção nos cachorros da mortalidade e sinais clínicos e lesões causadas pela herpes virose canina, contraídos durante os primeiros dias após o nascimento.
DOSAGEM : Duas doses de 1 ml de vacina, de acordo com o seguinte esquema: Primeira inoculação : Quer durante o cio, quer 7 a 10 dias após a presumível data de acasalamento. Segunda inoculação : 1 a 2 semanas antes da presumível data do parto.
Revacinações: Em cada gestação , de acordo com o mesmo esquema vacinal.
MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Via subcutânea.
INFEÇÃO NEONATAL ( HERPESVIRUS) A taxa de mortalidade em cachorros é caracterizada por ser bastante elevada, e reconhecida como um problema para muitos criadores de cães devido as perdas económicas. Cachorros recém-nascidos não controlam a sua temperatura, o que os torna suscetíveis a hipotermia, e devido ao funcionamento imaturo dos rins temo risco de sofrerem desidratação aumentado. O sistema imune, ainda em desenvolvimento, torna-os vulneráveis a infeções, e as reduzidas reservas de glicogénio no fígado, aumentam a probabilidade de hipoglicemia, se houver falhas na alimentação ,O período neonatal está definido como sendo as duas a três primeiras semanas de vida do cachorro, e durante este período a mortalidade pode deverse a vários fatores como distocia, negligência por parte da mãe, distúrbios na nutrição, anomalias congénitas, fatores ambientais ou agentes infeciosos, sendo que as doenças infeciosas representam a segunda maior causa de mortalidade neonatal . Os criadores de cães usam o termo “Síndrome de morte súbita em cachorros” para descrever situações em que, independentemente dos cuidados prestados, o neonato não sobrevive. A etiologia é diversa, pode dever-se a 25 hipotermia, aporte de nutrientes deficitário e ingestão insuficiente de colostro, trauma, deformações congénitas, peso vivo abaixo do normal e por fim as infeções por bactérias ou vírus, da qual faz parte o Herpesvírus canino como agente etiológico , O Herpesvírus canino está descrito como sendo a infeção viral mais comum e violenta em cachorros neonatos, podendo atingir taxas de mortalidade de 100% numa ninha . A manifestação de sinais clínicos pode variar dento da mesma ninhada, sendo que o facto de um cachorro apresentar sinais clínicos não significa que toda a ninhada seja portadora deste vírus. A idade com que o cachorro, portador de HVC-1, começa a manifestar sinais clínicos depende do período de infeção. A morte de cachorros durante a primeira semana de vida indica ocorrência de infeção pré-natal, no entanto se os sinais clínicos se manifestarem entre a primeira e a terceira semana de vida indica que ocorreu infeção durante o período pós-natal. Sabe-se ainda que o período de incubação é de cerca de 3 a 7 dias após infeção. A infeção pode ocorrer durante a passagem pelo canal do parto, através do contacto com a mucosa, mais comummente, por contacto com secreções oronasais da progenitora ou outros cães do canil, ou através de cachorros da mesma ninhada infetados com HVC-1. Grande parte dos cachorros portadores de HVC-1 acabam por morrer entre a primeira e a terceira semana de idade, no entanto, se o cachorro sobreviver durante este período as hipóteses de sobrevivência aumentam, mesmo com exposição ao vírus . Por norma, o cachorro pode sobreviver 1 a 3 dias, desde a manifestação dos sinais clínicos até à morte, sendo que, com base nos dados descritos anteriormente, sabe-se que o período de maior perigo é de três semanas antes do parto e três semanas depois do parto . Após inoculação, o vírus replica-se nas células epiteliais e ganglionares e difunde-se depois pelo sistema sanguíneo, através dos monócitos. A virémia 26 ocorre no terceiro ou quarto dia após infeção. A concentração do vírus é maior nos rins, nas glândulas adrenais, pulmões, fígado e baço, onde ocorrem a maioria dos danos endoteliais com vasculite necrosante nos vasos sanguíneos, o que dá origem a processos de necrose e hemorragias nos diferentes órgãos . O processo de infeção por este vírus é normalmente seguido de trombocitopénia generalizada. O HVC-1 pode ser transportado, posteriormente ao longo dos axónios até ao sistema nervoso central, causando meningoencefalite, embora os sinais clínicos desta fase não sejam frequentes, uma vez que geralmente os cachorros morrem antes da manifestação dos mesmos
O herpesvírus é um agente viral altamente contagioso, cuja replicação ocorre dentro das células dos tecidos animais em momentos de fragilidade imunológica ocasionadas por diversos fatores como gestação, estresse, infecções primárias, entre outros, ocorrendo também sua transmissão. O período em que ele não se replica é denominado de latência, no qual o animal não apresenta sinais clínicos.
Este vírus tem predileção por tecidos linfóides, gânglios e mucosas ocular, genital e nasal. De contágio exclusivamente espécie-específico (afeta apenas espécies que apresentam receptores para ele), gera problemas reprodutivos como abortos, lesões genitais, problemas respiratórios e afecções oculares. Em cães está diretamente relacionado ao quadro de traqueobronquite infecciosa e, em gatos, à rinotraqueíte viral felina.
A disseminação do herpesvírus é facilitada onde ocorre a aglomeração animal, como canis e abrigos, uma vez que nestes locais a ventilação é menor, há estresse físico ou psicológico e pode haver saneamento precário, favorecendo sua transmissão que ocorre por contato direto com as partículas virais por meio de secreções e saliva.
Os animais neonatos são altamente sensíveis quando expostos ao vírus, visto que ainda não possuem um sistema imunológico fortalecido, além da possibilidade de já nascerem infectados pela forma de transmissão transplacentária, sendo causa de óbito entre a primeira e quarta semana de vida. É importante ressaltar que o vírus pode ser transmitido pelo coito.
TRANSMISSÃO PODE SE DAR POR :
Aerossóis , Contato direto , Água contaminada, Alimentos contaminados,Fômites,Mordedura/ Lambedura ,Transplacentária , Saliva, Sexual
Osteocondrite dissecante do úmero em cães (OCD)
Sabia que ……
Osteocondrite dissecante (OCD) é uma condição do desenvolvimento que surge devido a um distúrbio na diferenciação normal das células da cartilagem, resultando em falha da ossificação endocondral (processo essencial durante o desenvolvimento fetal do sistema esquelético, resultando na formação óssea).
Em cães que crescem muito rapidamente, o rápido crescimento da cartilagem pode ultrapassar seu próprio suprimento de sangue, causando o desenvolvimento anormal da cartilagem, resultando em claudicação, dor e subsequente osteoartrite. Em alguns casos, os retalhos da cartilagem doente separam-se da superfície da cartilagem remanescente. Isso é chamado de osteocondrite dissecante.
Fatores genéticos são a causa mais importante de OCD, com forte predisposição racial, principalmente em cães gigantes. Diferentes raças parecem estar predispostas a desenvolver a doença em diferentes articulações
Vários outros fatores, como problemas alimentares ou nutricionais durante os primeiros meses de vida, desequilíbrios hormonais e traumas nas articulações, também podem aumentar o risco de desenvolver OCD.
A OCD é normalmente diagnosticada após um processo de avaliação multimodal. Em primeiro lugar, o seu cão deverá ser examinado por um ortopedista. Em seguida, seu cão deverá realizar radiografias das articulações afetadas sob sedação ou anestesia geral.
Como a OCD pode ocorrer ao mesmo tempo que outras doenças ortopédicas do desenvolvimento (como certas manifestações de displasia do cotovelo), alguns cães podem precisar de imagens diagnósticas adicionais, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Após o diagnóstico por imagem, caso confirmado o diagnóstico, seu cão pode precisar de cirurgia, ou até mesmo a artroscopia na articulação afetada.
Assim que a OCD começa a se desenvolver, a osteoartrite (inflamação da articulação e dos ossos associados) imediatamente começa a se desenvolver. Uma vez presente, a osteoartrite não pode ser curada, mas pode ser tratada com eficácia na maioria dos pacientes.
Várias opções de tratamento estão disponíveis para a OCD do ombro. A melhor opção de tratamento para cada cão só pode ser recomendada após avaliação clínica e radiográfica.
O manejo não cirúrgico é ocasionalmente apropriado para cães com pequenos defeitos na cartilagem e desconforto mínimo; no entanto, a maioria dos cães é tratada cirurgicamen
A síndrome de cauda equina
A síndrome de cauda equina é uma doença neurológica que acomete a região Lombo Sacral (L7-S1) causada por estenose congênita ou adquirida do canal vertebral lombossacro, levando a uma compressão das raízes nervosas que estão na região da coluna.
A cauda equina é bastante comum em cães idosos e de grande porte, como Pastor Alemão, Dog Alemão, Boxer, Labrados e outros. Mas, de forma geral, pode acometer cães de qualquer raça
QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA CAUDA EQUINA E COMO VARIAM?
Os sintomas da síndrome de cauda equina podem variar dos mais leves, como fraqueza muscular (dificuldade de se levantar ou subir escadas) a, em casos mais complexos, paralisia (acompanhada por grande perda de massa muscular) e incontinência urinária.
QUAIS OS TRATAMENTOS PARA A SÍNDROME DE CAUDA EQUINA?
A cauda equina pode ser tratada de forma conservativa ou cirúrgica (nos casos mais graves). A cirurgia consiste em corrigir a estenose do canal vertebral e com isso aliviar a compressão sobre as raízes nervosas, mas a grande maioria dos animais que passam por cirurgia já apresentam elevado grau de perda de massa muscular e dor no local (região lombossacra) e, o uso da fisioterapia para controle da dor e inflamação, e promover o ganho de massa muscular é fundamental para completa recuperação desses pacientes.
Nos casos mais leves ou em fase inicial, muitas vezes a fisioterapia veterinária, muito bem realizada, impede ou adia o procedimento cirúrgico e o animal volta a ter uma vida saudável e sem precisar passar pela cirurgia.